Quando falamos em utilizar produtos epóxi na revitalização de um piso, as possibilidades são diversas. A durabilidade, beleza, resistência e facilidade de limpeza tornam esses produtos uma opção versátil, podendo ser aplicados sobre diversos materiais. Para te ajudar a definir se ele é a melhor opção para a reforma do seu piso, separamos alguns problemas corriqueiros enfrentados pelas empresas e também alguns ambientes de trabalho que com certeza terão ganho estético e de manutenção com a aplicação desses produtos.
1. PISO DE LAJOTAS COM REJUNTES
Quem procura regularização para este tipo http://https://youtu.be/9WSvuIvnY1gde piso normalmente deseja eliminar os rejuntes das lajotas ou cerâmicas que acabam por sujar ou não permitir o trânsito de carrinhos sem que haja ruídos, solavancos, entre outros inconvenientes. Apesar de ser um caso de fácil solução, é importante que você verifique se as lajotas estão soltas ou quebradiças, pois nesse caso as etapas de conserto deverão ser realizadas com atenção redobrada.
2. PISO CONTAMINADO COM GRAXA E ÓLEOS
Esse cenário é um dos mais críticos para a realização de um conserto. No caso de pisos de concreto sem pintura, por exemplo, todo óleo certamente estará impregnado no material e, dependendo da profundidade da contaminação, a sua remoção pode ser impossível. Já nos pisos pintados com produtos epóxi ou lajotados, a possibilidade de remoção é mais fácil, uma vez que a contaminação será apenas superficial. O processo de descontaminação é muito importante e não deve ser ignorado, pois a aplicação da tinta epóxi sobre oleosidades acarretará na falta de aderência da tinta e no chamado “olho de peixe”, pequenos furos que surgem na superfície durante ou após a pintura.
3. PISO PINTADO COM TINTA RECICLADA OU TINTA PÓ DILUÍDA
Pisos pintados com tintas recicladas tornam-se um problema na hora da repintura com tinta de alta performance, pois o grau de incompatibilidade e a falta de aderência destas tintas sobre o piso são grandes. Tintas pó diluídas em solvente também são pobres em aderência, porque precisam ser estufadas com calor médio de 200°C para curarem e aderir na superfície aplicada. Os dois tipos de tintas acima mencionadas devem ser removidos antes da realização de qualquer trabalho de pintura mais elaborado.
4. PISO ANTIGO COM TRINCAS
Normalmente, ocorrem em pisos de concreto sem juntas de dilatação, ou com problemas estruturais na aplicação do concreto ou na composição do mesmo. É um problema simples de resolver, embora demande conhecimento técnico para indicação dos procedimentos, produtos epóxis corretos e boa habilidade do aplicador.
5. PISO COM BURACOS
A exemplo da resolução do problema acima, os buracos são fáceis de consertar, desde que sejam utilizados materiais apropriados. Não se recomenda, por exemplo, usar “nata de cimento” ou outros produto cimentícios com pouca espessura, visto que estas alternativas costumam ter pouca dureza, quebrando ou trincando em pouco tempo.
6. PISO DANIFICADO POR TRÁFEGO PESADO, (EMPILHADEIRA, CARRINHOS COM RODÍZIOS)
Pisos de concretos sem proteção e expostos a tráfego pesado normalmente degradam a superfície, criando sulcos e buracos que se nada forem corrigidos têm a tendência de aumentar gradativamente. A recuperação do piso requer produtos epóxis apropriados e mão de obra especializada para a aplicação.
7. PISO NOVO CONCRETADO
Embora não seja normal um piso novo ter problemas, frisamos que qualquer pintura sobre piso de concreto só deve ser executada após 28 dias do término da sua concretagem. Isso porque neste período o concreto está em processo de cura hidráulica, ou seja, a água ainda está evaporando do piso e, pintar antes deste prazo, pode causar problemas na aderência da tinta, provocando bolhas e desplacamento futuros.
8. PISO EM AMBIENTE SUJEITO A ATAQUES QUÍMICOS (ATENDIMENTO A LEIS DE ÓRGÃOS AMBIENTAIS)
Um ambiente sujeito a ataques químicos alcalinos e ácidos deve ter revestimento de produtos epóxi apropriado para suportar e impermeabilizar o concreto, evitando a sua contaminação. Caso o piso de concreto já tenha sido exposto a estes agentes, é preciso fazer uma avaliação para determinar o grau de contaminação e somente então indicar a melhor forma de recuperação.
9. PISO COM NECESSIDADE DE ALTA ASSEPSIA (HOSPITAIS, LABORATÓRIOS, CERVEJARIAS, VINÍCOLAS, EMPRESAS COM PRODUÇÃO DE ALIMENTOS)
Um piso com tinta epóxi propicia alta assepsia, inibindo a propagação de bactérias e facilitando a limpeza, tornando-o próprio para hospitais, laboratórios, cervejarias, vinícolas e toda empresa sensível a essa necessidade. Destacamos tamém a facilidade em moldar os rodapés junto ao piso epóxi.
10. PISOS PARA A PRÁTICA DE ESPORTES EM CONCRETO OU MADEIRA (AMBIENTE EXTERNO E INTERNO)
Indiferente de serem em concreto ou madeira, as quadras esportivas podem receber acabamento com tinta epóxi, tornando o seu revestimento quase “eterno” para um tráfego limitado de pessoas correndo sobre ele. Apenas é importante observar que se o piso for externo, exposto ao sol direto, o acabamento final deve ser trocado para uma tinta poliéster.
11. PISOS TEMÁTICOS
Uma tendência que veio para ficar, o “porcelanato líquido” nada mais é que um epóxi autonivelante. Sua aplicação em pisos comerciais ou residenciais permite a liberdade de combinar adesivos, que podem ser logos de empresa ou desenhos diversos, com a sobreposição de verniz autonivelante, conferindo um aspecto visual bonito e “envidraçado”.
12. PISOS PINTADOS COM TINTAS DE BAIXA RESISTÊNCIA E DURABILIDADE (TINTA ACRÍLICA, TINTA A BASE D’ÁGUA)
A aplicação de tintas acrílicas base água é uma sugestão bem comum no mercado, sendo que a denominação “alta resistência” pode ser vista na embalagem de alguns produtos presentes no mercado. No entanto, este tipo de tinta nada mais é do que uma tinta acrílica comum, igual a usada em paredes de alvenaria.
Apesar de receber agregados minerais que elevam um pouco a sua dureza e resistência, as tintas a base d’água e acrílica não possuem nenhum componente extra que ajuda na aderência ao piso. Este tipo de tinta quando aplicada em garagens de condomínios, por exemplo, terá durabilidade de poucos meses.
Ainda que esteja integra e sem desplacamentos, não é recomendada a aplicação de epóxi sobre estas tintas, pois, como já dissemos anteriormente, sua aderência não é boa. Dessa forma, recomendamos que seja realizado primeiro o lixamento mecânico, para somente então o piso receber a aplicação dos produtos epóxi.
No vídeo abaixo, o Marcos explica um pouco mais sobre os produtos Gamacor e as soluções que oferecem a cada um desses problemas.
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